Muita gente tem uma idéia errada a respeito do que o Tarot (ou Tarô) pode fazer em uma consulta. Ao longo do tempo criou-se esse mito do Tarot que prevê o futuro e dita acontecimentos vindouros e todo esse papo meio maluco de quem quer porque quer saber do futuro. Normalmente, são pessoas que não conseguem lidar com o presente e ficam preocupadas com o que o futuro trará.
Eu já escrevi anteriormente que usar o Tarot para adivinhar o futuro é como ter o carro mais caro da Ferrari na garagem e usá-lo somente para ir até a padaria da esquina. Em outras palavras: um grande desperdício.
A maior riqueza do Tarot é sua capacidade de penetrar em nosso inconsciente e trazer indícios de sua atuação para o nosso consciente. Ele é um ótimo conselheiro, que pode nos dar o rumo perdido em meio ao caminho, pois ocupa-se basicamente da questão do ESTAR - contrário ao Mapa Natal, que mostra o SER.
O Tarot não tem o poder de desvendar o futuro, mas sim mostrar a evolução do que já foi plantado. Se todo o universo (e por extensão nós mesmos) somos análogos à Árvore da Vida, então as sementes-pensamento que plantamos no passado estão a crescer e a se desenvolver no solo que disponibilizamos a elas. E é isso o que o Tarot pode detectar: o resultado provável da minha ação no passado ao enxergar no presente “a quantas anda” a energia movida pela minha ação inicial.
Ou seja, o Tarot nada mais é do que um retrato energético da pessoa que o consulta, e isso - acreditem - faz dele uma excelente ferramenta de auto-conhecimento.
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