O sexto arcano do Tarô, mostra a figura de três pessoas – geralmente um homem em meio a duas mulheres – e um cupido acima deles apontando uma seta para uma das figuras. Nessa lâmina conhecemos a dúvida, os dilemas pelos quais passamos. A figura do meio oscila entre virtude e vício, não sabe o que escolher. Tem diante de si duas propostas tentadoramente irrecusáveis, mas deve optar por uma e uma apenas, arcando com as responsabilidades de sua escolha. O cupido apresentado na parte superior da carta dá a idéia de inspiração divina para que sigamos no caminho certo; é a indicação da direção na qual devemos seguir. Esse arcano nos diz para não nos perdermos no caminho, para nos centrarmos mais a fim de que continuemos em nossa jornada. Por vezes é preciso ignorar o que as outras pessoas dizem.
Outra interpretação possível para esse arcano, é a necessidade de conciliação de extremos dentro de nós mesmo. É preciso chegar a um meio-termo entre nossas mais díspares características. Em muitos livros e escritos, é dito que essa lâmina é complementar ao Arcano XIV, pois as duas são uma representação do Grande Rito.
Palavras-chave: livre-arbítrio, desejo, indecisão, união de opostos, conciliação, amor, dependência de influências externas para decidir algo, interferência alheia, dispersão, infidelidade, desejos que não se realizam, instabilidade de um modo geral.
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